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“When The Levee Breaks” 

"Quando o dique quebrar, chorar não ajudará, rezar não fará diferença"

John Paul Jones | Playing For Change | Song Around The World

When The Levee Breaks” é um clássico poderoso, instigante e emocionalmente carregado, do grupo Led Zeppelin, do álbum Led Zeppelin IV.

A música é um retrabalho do lançamento original de 1929, de Kansas Joe Mccoy e Memphis Minnie, sobre a Grande Inundação do Mississippi, de 1927; a inundação de rio mais destrutiva da história dos EUA.

O lendário multi-instrumentista John Paul Jones é acompanhado por Stephen Perkins do Jane's Addiction, Susan Tedeschi, Derek Trucks e mais de 20 músicos e dançarinos de sete diferentes países, nesta versão Song Around The World apresentada em Peace Through Music: A Global Event para o meio ambiente.

Parece que pouco mudou desde 1927, ou mesmo 2005 com o Katrina. Ainda, “When The Levee Breaks” é uma faixa realmente poderosa, tanto musicalmente, quanto liricamente.” John Paul Jones.

Para saber mais sobre o trabalho da Playing For Change - PFC Foundation, visite https://www.playingforchange.org

No Brasil, Crimes ou Tragédias?

 Incêndio na Vila de Socó em Cubatão (1984)
No Brasil não é diferente e, talvez, muito pior, pois essas tragédias são crimes anunciados e repetidos com o mesmo roteiro macabro, sinistro para milhares de famílias e o meio ambiente, ao longo dos anos.

O que podemos dizer sobre as várias catástrofes ocorridas nas últimas décadas, tanto com perdas irreparáveis de vidas humanas, quanto aos impactos ambientais danosos e, muitos desses, sem precedentes?

- Vazamento de óleo do petroleiro Tarik Iba Ziyad na Baía de Guanabara (1975), no Rio de Janeiro, em março de 1975, com derramamento de seis mil toneladas de crude (óleo).

- Vale da Morte em Cubatão (1980), interior de São Paulo, ocasionado pela liberação de gases tóxicos pelas indústrias do polo petroquímico de Cubatão.

- Incêndio na Vila de Socó em Cubatão (1984), também em Cubatão, em 24 de fevereiro de 1984, com 93 pessoas mortas (número oficial), pelo vazamento de 700 mil litros de gasolina; empresa culpada: Petrobras.

- Acidente com césio-137 em Goiânia (1987), capital do estado de Goiás, em 13 de setembro, com quatro pessoas mortas e outras tantas lesionadas por 19,26g de Césio; empresa culpada: Instituto Goiano de Radioterapia.

Barragem Bom Jardim, em Miraí/MG (2007)

 Incêndio na Vila de Socó em Cubatão (1984)
- Vazamento de óleo na Baía de Guanabara (2000), na Baia de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, em 18 de janeiro, com derramamento de 1,3 milhão de litros de óleo combustível; empresa culpada: Petrobras.

- Vazamento de óleo nos Rios Barigui e Iguaçu (2000), na região metropolitana de Curitiba, capital do Paraná, em 16 de julho, com a morte de uma pessoa; derramamento de quatro milhões de litros de petróleo (mais de 25 mil barris); empresa culpada: Petrobras.

- Naufrágio da plataforma P-36 na Bacia de Campos (2001), na Bacia de Campos, no interior do estado do Rio de Janeiro, no período de 15 a 18 de março de 2001, com a morte de 11 pessoas, vazamento de 1.500 toneladas de óleo a bordo; empresa culpada: Petrobras.

- Rompimento da barragem em Cataguases (2003), no interior do estado de Minas Gerais, em 29 de março, quando foram jogados no meio ambiente cerca de um bilhão e quatrocentos milhões de litros de lixívia (licor negro); empresa culpada: Indústria Cataguases de Papel.

- Rompimento de barragem Bom Jardim, em Miraí (2007), interior do estado de Minas Gerais, em 10 de janeiro, sendo cerca de 200 mil litros de lama de argila derramadas no meio ambiente; empresa culpada: Rio Pomba Mineração (Grupo Bauminas).

- Vazamento de óleo na Bacia de Campos (2011), no interior do Rio de Janeiro, em 09 de novembro, sendo derramada no mar a quantidade de 3.700 barris de petróleo; empresa culpada: petroleira americana Chevron.

Mina do Feijão, em Brumadinho (2019), 259 óbitos

 Incêndio na Vila de Socó em Cubatão (1984)
- Incêndio na Ultracargo no Porto de Santos (2015), no litoral do estado de São Paulo, no período de 02 a 09 de abril, sendo consumidos 60 mil m3 de combustível (seis tanques), empresa culpada: Terminal Químico de Aratu S/A, subsidiária da Ultracargo.

- Rompimento da barragem do Fundão em Mariana (2015), interior do estado de Minas Gerais, em 05 de novembro, com a morte de 19 pessoas e derramamento de 62 milhões de metros cúbicos de lama no meio ambiente; empresa culpada: Samarco.

- Incêndio na Chapada dos Veadeiros (2017), durante o mês de outubro, a região sofreu com incêndios por duas semanas e a estimativa é de que 75 mil hectares tenham sido destruídos pelas chamas; foram suspensas as visitações ao Parque Nacional Chapada dos Veadeiros.

As queimadas foram contidas por ações das equipes de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e voluntários; a chuva que caiu na região também ajudou a conter o fogo.

- Rompimento da barragem Mina do Feijão em Brumadinho (2019), no interior do estado de Minas Gerais, em 25 de janeiro, com a morte de 259 pessoas, sendo derramado a quantidade de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente; empresa culpada: Vale S.A. (antiga Companhia Vale do Rio Doce - CVRD).

Incêndio no Pantanal (2020)

Incêndio no Pantanal (2020)
- Óleo no litoral do Nordeste e do Sudeste (2019), manchas de óleo atingiram o litoral brasileiro no segundo semestre de 2019.

Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Marinha Brasileira apontam que foram afetadas 1.009 localidades, em ao menos 130 municípios de 11 estados diferentes, com incalculáveis prejuízos para a biodiversidade marinha e morte de animais, dano a arrecifes e a áreas de proteção ambiental, além de poluição das zonas costeiras. 

Esse óleo derramado comprometeu atividades econômicas como a pesca e o turismo nas regiões afetadas.

Espaços como o berçário marinho do Delta do Rio Parnaíba, localizado entre o Piauí e o Maranhão, e o arquipélago dos Abrolhos, área mais rica em biodiversidade da América do Sul, foram atingidos pelas manchas de óleo do vazamento de petróleo cru.

- Incêndio no Pantanal (2020), entre julho e outubro, cerca de 28% do Pantanal foi consumido por incêndios; perdas irreparáveis de fauna e flora. Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), uma área de 4,2 milhões de hectares no bioma foi queimada, equivalente a mais de sete vezes o tamanho do Distrito Federal.

- Calamidade ambiental na Bahia (2021), o maior desastre climático da história no estado, com inundações que atingiram 109 cidades, 26% dos municípios baianos, com mais de 20 mortes e cerca de 409 mil pessoas desabrigadas.

Catástrofe em Petrópolis/RJ (2022)

Tragédia em Petrópolis/RJ (2022)
Neste fevereiro de 2022, Petrópolis, no Rio de Janeiro, sofreu e ainda padece com mais um crime ambiental que, embora por causas naturais, mas potencializado pelas mudanças climáticas, poderia ser amenizado se fossem tomadas medidas preventivas e corretivas.

Principalmente, tendo em vista, que o estado do Rio de janeiro, em 2011, na Região Serrana, somou quase mil vítimas fatais nos municípios de Teresópolis, Sumidouro, Nova Friburgo e Petrópolis, município que, segundo notícias em diversos veículos de imprensa, neste 2022, há suspeitas de desvios e de ingerência de verbas públicas.

Conforme o UOLo governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reconhece que um terço da verba de R$ 500 milhões, destinada à construção de moradias, contenção de encostas e limpezas dos leitos dos rios principais não foi aplicada.

Petrópolis seria contemplada com 3.250 unidades habitacionais e somente 1.025 foram entregues. Dos R$ 402,85 milhões que deveriam ter sido investidos em 2021, apenas R$ 167,28 milhões foram aplicados.

Além disso, a Secretaria Estadual de Obras carioca teria vivido 15 anos subjugada por uma organização criminosa, especializada em fraudar licitações, superfaturar material de construção, inclusas aí as obras para encostas na região Serrana, tendo desviado quatro bilhões de reais.

Consta que prefeitos e vereadores têm incentivado a ocupação de terrenos em áreas de risco, sem escritura, em troca de transferência do título eleitoral para Petrópolis, numa atitude inconsequente e insana!

Políticos se esquivam de críticas

Políticos se esquivam de críticas
Entretanto, se fossemos falar de todas as tragédias climáticas brasileiras com ocorrências anuais, de menor porte, mas de relevante importância humana e ambiental, a lista seria imensa.

Ocupações irregulares. Todo ano as notícias se repetem: casas inundadas em áreas de beiras de córregos e rios, construídas dentro de bacias hidrográficas; barrancos deslocados sobre casas edificadas em montanhas e aclives com mais de 45 graus são alguns exemplos.

Mas, de quem é essa responsabilidade? Qual cidade brasileira tem plano diretor eficiente e inclusivo? Qual cidade garante o direito fundamental à moradia para todos os habitantes? Porque a especulação imobiliária é maior e encontra mais respaldo jurídico que o interesse social? O que dizer das licenças ambientais concedidas às mineradoras e garimpos em terras indígenas, inclusive?

No Brasil, desde a constituição dos centros urbanos, o desenvolvimento industrial, comercial e urbano foi “pensado” e planejado apenas para o trabalho, ou seja, as pessoas foram alijadas de vários direitos, inclusive do direito à moradia.

As ocupações irregulares nos centros urbanos, em prédios públicos, áreas de encostas, morros, nas bacias hidrográficas acontecem porque existem pessoas que são cotidianamente excluídas do planejamento das cidades. 

As cidades são planejadas para quem possui renda suficiente para pagar transporte, moradia, saúde, educação, vestuário, lazer, alimento e impostos.

Escolher entre comer ou pagar as contas

Escolher entre almoçar ou jantar
A existência de pessoas que não conseguem pagar por alguns desses serviços, já implica na sua exclusão do projeto de cidades para todos e todas.

Por isso, o nosso projeto de cidade, no Brasil, tem sido o de excluir as pessoas que não podem pagar por todos os serviços oferecidos. 

Dessa forma, convivemos com pessoas que precisam fazer escolhas entre comer ou pagar as contas.

Assim, empurramos pessoas que não podem pagar por uma cidade plena, no sentido de direitos, para morar em locais sem a presença do Estado e com o agravante da sistemática indiferença política, jurídica e social, que faz das tragédias urbanas apenas instrumento de pesquisas e estatísticas.

Quantas mortes precisarão acontecer para que os números saiam do papel e revelem que o planeta Terra é a casa de todas as formas de vida e que não precisaram “pagar” para estar aqui?

Quando o direito à vida, com toda a dignidade humana, contemplará todas as pessoas?

Crime de devastação ambiental em curso

Projeto de devastação ambiental em curso - Ibirité/MG
Para exemplificar, está na pauta da Assembleia de Minas Gerais, na capital mineira, a votação do Rodoanel, apelidado de rodominério, com devastação prevista de importantes mananciais que abastecem Ibirité e parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, denunciado pelo Movimento Serra Sempre Viva, de Ibirité.

Conforme a denúncia, se for aprovado, também ocasionará especulação imobiliária de toda área, implicando em mais construções e impactos ambientais numa área de fauna (onça parda, jaguatirica, gato mourisco, gato do mato, lobo-guará, raposa etc.) e flora (cedro, jacarandá, ipê, xaxim, araticum, pequizeiros etc.) sensíveis.

Nesta área é realizada a captação de água do aquífero Cauê, abastecido pelos mananciais de Rola-Moça, Taboões, Bálsamo, Catarina, Barreiro e Mutuca, os quais beneficiam diretamente a agricultura familiar na região, que a mais de cem anos produz alimentos de forma artesanal para subsistência e comércio local.

A BBC Brasil aponta que o desmatamento do Cerrado e da Amazônia causa a perda de até 90% do habitat natural de alguns animais; muitas áreas devastadas têm plantas e animais com potencial farmacológico.

O desenvolvimento humano é importante e necessário, seja na cultura, nas artes, na ciência ou tecnologia, mas é preciso colocar ordem nesse progresso sobre os bens naturais, pois são as águas preservadas pelas florestas e matas ciliares que permitem a vida no planeta Terra.

É tempo de conhecimento, solidariedade, respeito e simbiose da espécie humana com a Natureza e com as outras formas de vida, seja animal ou vegetal.

Mudar o cenário político

Mudar o cenário político
Como mudar tudo isso? Na atual conjuntura, muitos acreditam e defendem o voto como o único instrumento capaz de promover mudanças. Mas, até os dias de hoje, o voto por si só não vale nada!
 
Sim, é isso mesmo. Votar em alguém para o executivo ou legislativo e esperar que a nossa realidade possa mudar, como desejamos, é como esperar ganhar na loteria: as chances são mínimas; pode acontecer, mas e se não acontecer?
 
Parece clichê, mas de tanto repetir, espera-se que um dia aconteça o CLIC: a mudança só acontece quando PARTICIPAMOS!
 
Por isso, é importante participar da reunião de condomínio, do colégio, de moradores, de conselhos populares... enfim, de tudo o que é importante para as nossas vidas e que exigem convivência e atuação coletiva.
 
Quando participamos, nos reunindo com outras pessoas para mudar a realidade que castiga e causa dor em famílias, amigos e desconhecidos, estamos dizendo que é preciso mudar também a forma como as casas legislativas são compostas (câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional) e também os altos salários e benefícios que privilegiam a classe política.

BBB: bancadas votam em interesses próprios e corporativos

BBB: bancadas votam em interesses próprios e corporativos
No Congresso Nacional, além dos grupos (bancadas) que se unem por interesses corporativos e assim votam em projetos que atendem ao mercado, por exemplo, a bancada da bala composta por políticos que defendem o armamento da população e a flexibilização de leis relacionadas às armas; existem também famílias que vivem e lucram com mandatos políticos.
 
Segundo o sociólogo e pesquisador, o professor Ricardo Costa de Oliveira: “famílias políticas existem desde o período colonial e podemos localizá-las até hoje na estrutura fundiária do país e em todas as antigas vilas e cidades do Brasil colônia. São nomes de logradouros locais, avenidas, ruas, escolas, hospitais. Não é diferente atualmente. O uso do capital político familiar permanece se reproduzindo por dentro do Estado, muitas vezes com as mesmas mentalidades, a partir do mesmo ´ethos` político. Ainda hoje, grande parte dos senadores e deputados federais, dos membros da magistratura, da cúpula militar, da diplomacia possuem relações com famílias políticas”.

Portanto, não é difícil imaginar que o cenário político brasileiro, no campo das decisões, possui outras referências ideológicas para além do campo da esquerda e da direita, ou seja, existem famílias inteiras voltadas a defender a perpetuação no poder e dos lucros financeiros por meio do exercício de mandatos que deveriam ser populares.

Percebem porque apenas o voto não muda nada???

Famílias já estão no poder por décadas; algumas a quase 200 anos no congresso. Clique aqui e veja sobrenomes ao longo do tempo na política.

... e a Terra responde

Carta à Terra - e a Terra responde
O momento pelo qual a Terra passa em termos de mudanças climáticas é tênue e, ao mesmo tempo, pode ser o ápice entre a oportunidade de se fazer alguma coisa ou de não ter nada a oferecer para as gerações futuras, se é que os próximos habitantes terão algum futuro numa terra devastada por aridez e grandes tempestades, inundações e furacões.

Não é o que nós queremos, certo?

Sabemos que as mudanças climáticas são transformações que acontecem a longo prazo nos padrões de temperatura e clima do Planeta Terra. Essas transformações podem ser naturais, como acontecem com o ciclo solar (alterações na superfície e núcleo solar) e podem ser decorrentes da atividade humana no planeta.

No Brasil, as atividades humanas praticadas por setores de mineração, produção de energia, transportes, construção civil, monocultura, indústrias químicas, de metalurgia, a exploração e a extração florestal têm provocado impactos ambientais sem precedentes nas mudanças climáticas.

Algumas dessas atividades estão relacionadas diretamente à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás.

O impacto humano sobre o planeta tem sido objeto de estudos e de pesquisas científicas para comprovar a nossa relação predatória com o meio ambiente e alertar o mundo para repensar sobre os modos e os meios de produção e de vida da população.

Mudanças Climáticas

Programa de Educação Ambiental - Mirante Solunar
Por outro lado, existem os defensores desse atual modelo predatório de “desenvolvimento” que a todo custo continua auferindo lucros exorbitantes para satisfazer as necessidades e os caprichos de elites nacionais que não se preocupam com as próximas gerações e com o planeta.

Ou seja, elites que, além de não se importarem com o impacto humano causado por “seus negócios” ao meio ambiente, ainda estimulam a desinformação e o desconhecimento sobre os impactos negativos de suas empresas na saúde da população.

Diante desse descompromisso com o conhecimento, com a ciência e com a vida da maioria da população, governos ligados exclusivamente aos interesses do Mercado, também incentivam e oferecem espaços para grupos negacionistas e extremistas se infiltrarem com seus discursos nas camadas da população, que por desconhecimento, recebem e aceitam realidades distorcidas.

Assim, ao longo desses 200 anos de independência do Brasil, os interesses econômicos e políticos do governo e de seus aliados têm sido sistematicamente protegidos, enquanto os cuidados com o meio ambiente e com a vida das pessoas continuam sendo negligenciados.

As chuvas torrenciais, deslizamentos de terras e inundações em centenas de localidades; as tempestades de areia, ocasionadas pela troca da vegetação natural pelas monoculturas; céu enfumaçado e com cinzas que percorrem milhares de quilômetros por causa das queimadas criminosas são alguns exemplos causados pelas atividades humanas no planeta.

Agroecologia e Agricultura Familiar

implantar e incentivar mais agroflorestas, fortalecer a agricultura orgânica, familiar e sem transgenia
A Natureza nos provém de tudo, por isso é preciso preservar o meio ambiente: eliminar uso dos agrotóxicos que já são banidos na Europa e nos Estados Unidos; implantar e incentivar mais agroflorestas, fortalecer a agricultura orgânica, familiar e sem transgenia.
 
Todas as lutas são importantes! Mas, vamos cuidar da nossa saúde – logo, do nosso alimento – para que, nutridos, possamos combater as demais formas de exploração predatória do nosso meio ambiente?
 
Vamos dizer não aos agrotóxicos!
 
Mudar o nome para pesticidas, agroquímico, fitossanitário, defensivo agrícola, pesticida, praguicida, inseticida, fungicida, herbicida em nada mudará a ação perigosa e mortal para a saúde de quem aplica e de quem se alimenta.
 
O Brasil tem soluções sustentáveis para se transformar em grande potência natural, humana e econômica, se valorizar os pesquisadores, os professores e investir maciçamente em energias renováveis, preservação ambiental e biotecnologia, além de promover distribuição justa de renda.
 
Por fim, não é possível continuarmos como expectadores globais de tragédias anunciadas. Como diz a música, When The Levee Breaks: você não sabe qual caminho seguir?
 
Comece escolhendo de que lado você está e com quem prosseguir nessa caminhada para re-construir o planeta Terra e abrigar com dignidade as pessoas sem prejudicar a Natureza.